Publicado em:21 de julho de 2016

Nova entrevista de Kristen para Grazia Itália na press conference de Café Society [Atualizado]


Kristen Stewart - "Eu quero amar a dor"

Em seus filmes, a atriz sempre vive em paixões. E faz o mesmo em sua vida particular. Porque ela aprendeu, ela explicou a Grazia, que os verdadeiros sentimentos são assim. "Você não pode definir, mas não pode viver sem eles"

É tão estranho encontrar Kristen Stewart em Nova York. Nós dois vivemos em LA, e hoje estamos no Crosby Hotel, perto do World Trade Center. A razão é que ela está muito ocupada promovendo seus dois filmes: O sci-fi Equals e o sofisticado Café Society, de Woody Allen.

A atriz e de 26 anos é uma das mais bem pagas do mundo, e após muitos trabalhos no set, ela está começando sua nova aventura como diretora e ela deseja inovação.

Um dessas, está no seu antebraço e diz: “Mais uma vez com sentimento,” a frase dita por todo diretor para seus atores e nós podemos traduzir como: “Vamos fazer a cena novamente, mas agora com mais sentimento.”

Na verdade, Kristen diz que é um estilo de vida. “Se não deu certo na primeira vez, você sempre pode tentar novamente e colocar seu coração nisso.”

E mesmo que durante nosso encontro eu não possa perguntar nada sobre sua vida pessoal e seu relacionamento com Alicia Cargile, após a cantora Soko, hoje Kristen quer falar sobre sentimentos.

Especialmente porque eles são o centro de seus dois novos filmes: em ‘Equals‘, ela interpreta Nia, uma mulher que live em uma sociedade do futuro onde qualquer tipo de emoção é banida, e ela se apaixona por Silas, interpretado por Nicholas Hoult.

Em Café Society, ela é Vonnie, uma secretária que usa Chanel e fez Jesse Eisenberg se apaixonar por ela.

Em seus filmes recentes, você teve que lidar com tipos diferentes de amor: o amor platônico, o amor adolescente, o amor apaixonado, o amor entre dois amigos e o amor único. Qual é o mais viciante?

Não há nenhum melhor do que o outro. Você não pode definir o amor e você não pode viver sem ele. Eu ajo de jeitos diferentes com todo mundo: eu tenho um relacionamento diferente com meus amigos, minha família, e agora estou agindo diferente porque você está me entrevistando. Há muitos jeitos de amar a si mesmo e de amar outras pessoas.

No filme ‘Equals’, você interpreta uma menina que vive em uma sociedade onde pessoas que amam arriscam sua vida. 

Sim, não é meu tipo de mundo.

Em vez disso, em Café Society, sua personagem, Vonnie, tem que decidir entre um homem adulto, mas com sucesso, e um jovem rapaz sem dinheiro. Quem você escolheria? 

O filme se passa nos anos 30 e, naquele tempo, a prioridade era para a mulher achar alguém que poderia tomar conta dela. A independência feminina não era nem um tópico para discussão. O que você vai ver no cinema é uma menina que se diverte muito com o cara rico, interpretado por Carell, mas ela descobre uma vida mais íntima com o cara sem dinheiro.

Você não me disse quem escolheria.

Eu não me sinto confortável escolhendo no lugar da minha personagem. Eu pessoalmente amo passar o tempo com o Jesse, então eu ficaria com ele, eventualmente.

Você já sofreu por amor?

Sofrer? Eu já fiquei arrasada.

E como você se curou?

Seguindo em frente com a minha vida, fazendo minhas próprias escolhas sem olhar para trás. De primeira você sofre, mas então você percebe que cada minuto que você passou sofrendo, vai te fazer mais forte e consciente. Eu não mudaria nada sobre essa dor. Eu prefiro sofrer do que ser insensível. E nós temos que nos lembrar que nós somos a causa de nossa felicidade, e nós somos feitos para nos apaixonar. Droga, eu deveria escrever um livro de autoajuda para pessoas que estão com o coração partido.

Você apareceu na semana passada no Jimmy Fallon e jogou Twister com ele. Você mostrou seu lado competitivo. Você sempre foi assim?

Eu era a única menina da família, minha vida sempre foi: “Eu posso fazer isso também, eu posso fazer isso também!” Eu não quero aparecer exatamente em toda situação, mas se eu jogo, eu quero ganhar, e eu não tenho vergonha de dizer isso. Mas geralmente as pessoas gostam mais de você se você perde.

Você é uma celebridade mundial, um ícone de estilo e uma das atrizes mais bem pagas. O que você faria se pudesse aproveitar o anonimato?

Eu andaria sozinha, ou iria para um shopping ou para lugares cheios de pessoas. Não que eu goste de shopping, mas porque eu finalmente poderia ver o rosto das pessoas sem ser reconhecida. Algumas vezes eu penso que eu só me tornei atriz por causa da minha curiosidade sobre a vida das pessoas.

Você começou muito jovem, você tinha 9 anos quando interpretou a filha de Jodie Foster em Panic Room. O que a fez ficar curiosa naquela época?

De primeira eu estava apenas pensando em conseguir um emprego, ir para o set e brincar com as falas. Depois disso, eu encontrei tanta paixão sobre o cinema e o quanto de arte há em cada cena.

Nós nos conhecemos em 2007 para o filme ‘Into the Wild’, mas você ainda era uma jovem e tímida menina. Agora você é uma mulher determinada e confiante. O que mais podemos esperar de você?

Um filme, meu filme. No ano passado, eu trabalhei em cinco sets diferentes e agora eu tenho a chance de trabalhar em um filme que eu escrevi em 3 semanas. Eu estou muito feliz, eu queria criar algo meu desde que eu era criança e agora eu tenho a chance.

Sobre o que o filme se trata?

O nome é ‘Come Swim’, mas eu vou falar mais sobre ele quando estiver terminado. O ator principal é um dos meus amigos chamado Josh. Ele não é ator, mas ele é incrível. Vocês vão ver.

Você pediu algum conselho para sua amiga e mentora, Jodie Foster?

Quando eu contei para ela sobre o filme, a primeira coisa que ela disse foi: “A primeira coisa que você precisa aprender é que você não tem nada o que aprender. Você está pronta.” Ela me deu coragem.

O que te assusta?

Quando eu era criança, eu tinha ansiedade e eu não sabia da onde vinha. Ao crescer, eu aprendi que é muito normal ter momentos de insegurança.

Graças a ‘Twilight’, onde você se apaixonou por um vampiro interpretado pelo seu ex, Robert Pattinson, você se tornou um ícone para os adolescentes. Você ainda aproveita os benefícios?

Bom, sim, ninguém teria financiado meu curta se eu não tivesse interpretado a Bella.

O filme do Woody Allen se passa em Los Angeles, a cidade onde você vive. Você se sente em casa em Hollywood?

Eu moro na área leste, é mais alternativa e menos turística, como Brooklyn para Nova York. No filme, o diretor de fotografia, Vittorio Storaro, mostra uma Hollywood com uma luz dourada e é na verdade a que eu vivo na Califórnia, solar e positiva.

O destaque do filme são os vestidos Chanel que você usa. Você ficou com algum deles?

Dessa vez, não. Eu geralmente pego um de cada set porque, no final do filme, eu sinto que ninguém mais deveria usar os vestidos das personagens que eu interpreto. Dessa vez foi diferente, eles eram pura arte e foram muito caros.

Se eu pudesse abrir seu guarda roupa, o que eu iria encontrar? Os vestidos que você usa nos tapetes vermelhos? 

Um de dois, sim. Especialmente os do Met Gala. Mas a maioria deles é emprestado. No meu guarda roupa você iria encontrar muitas camisetas e tênis.

Só isso?

Sim, mas são muito únicos.




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