Publicado em:6 de fevereiro de 2016

Warrington Guardian: Depois do papel em Life, Pattinson tem realmente que ser reconhecido

James Dean tornou-se um ícone do cinema quase por acidente. Seu talento era inegável e ele abraçou desafios, mas ele era imprevisível, espontâneo e tinha uma tendência a afastar-se de suas responsabilidades. Life de Anton Corbijn - baseado em fatos reais - tenta compreender o homem por trás do mito, olhando para sua vida antes dele assumir o papel que passou a defini-lo, Rebelde Sem Causa. Dean agora será sempre sinônimo daquele papel, mas o filme de Corbijn faz você questionar se o ator era realmente um "rebelde" ou talvez mal entendido.

Passado em 1955, a história centra-se na amizade inquieta de Dean com o fotógrafo Dennis Stock (Robert Pattison) que reconheceu o talento do ator e potencial muito antes do resto da mídia. Se você é um fã das imagens icônicas de Dean daquela época, deve saber que elas foram levadas por Stock para a revista Life. Ele passou a ter uma carreira de alto nível antes de sua morte em 2010. Esta é a história por trás das fotografias e é um conto que é muito mais interessante do que deveria ser.

Dane DeHaan é excepcional como James Dean em um de seus primeiros papéis principais. Ele traz calor e carisma ao personagem cuja forma única sobre ele trouxe tanto a sua ascensão e queda. Algumas das melhores cenas do filme são entre Dean com Jack Warner (Ben Kingsley), da Warner Bros, que não podia suportar o ator por causa de suas atitudes, mas não conseguiu resistir ao seu magnetismo como um homem sedutor. Mas realmente o filme é sobre a dinâmica entre Dean e Stock.

Os dois estão em extremos opostos, com Dean sobrecarregado pela noção de fama e celebridade impostas a ele e Stock tenso querendo aproveitar a fama. Mas os dois homens estão perseguindo seus sonhos e isso é o que os mantém unidos. Esqueça Pattinson na saga Crepúsculo. Após escolher o drama distópico, The Rover, e agora este, o ator tem realmente que ser reconhecido.

Uma história verdadeira, Life também pode ser considerado como seguimento do filme de estreia de Corbijn, Control, sobre o trágico cantor da banda Joy Division, Ian Curtis. Ambos os filmes fazem você pensar e, assim como as fotografias de Stock, que falam de um momento no tempo. 



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