Robert Pattinson tende girar em torno de papéis excêntricos desde
seus dias de "Twilight" e explora um outro personagem estranhamente
existencial em seu drama da Segunda Guerra Mundial, "The Childhood of a
Leader". A questão é. Veremos no Estados Unidos?
O filme foi filmado há um ano e estreou na 72ª edição do Festival de
Veneza, ano passado, onde ele chamou a atenção dos críticos. Ele ganhou
prêmios de melhor diretor e melhor filme, na estréia por trás das
câmeras, do ator de 27 anos, Brady Corbet. O filme também teve uma
exibição no Festival de Rotterdam no início deste mês. Mas até agora ele
só foi programado para ser lançado na Grã-Bretanha. Sua estréia lá,
será em agosto. Nenhuma data de lançamento no EUA foi estabelecida, o
que é uma vergonha, porque o filme recebeu críticas positivas dos poucos
críticos que viram o filme.
"Dominado por medo, virando horror arthouse em pontos, esta história compulsivamente escura não faz prisioneiros", escreve Lee Marshall no Screen Daily. "Talvez
quatro breves aparições de Robert Pattinson no filme vai enganar alguns
adolescentes a comprar um bilhete; se acontecer, é melhor estar
preparado para uma intransigente, adulta, inteligente, experiência
cineasta.", acrescenta.
O filme estrelado por um grande elenco internacional que inclui Bérénice
Bejo, Liam Cunningham, Stacy Martin e Yolande Moreau. A trama é
vagamente baseada no conto de mesmo nome de Jean-Paul Sartre, 1939 e uma
novela (livro) de John Robert Fowles, 1963.
O filme traça a vida de um menino que é arrastado para o fascismo
durante a assinatura do "Tratado de Versalles". O tratado terminou a
Primeira Guerra Mundial, mas deixou a uma Alemanha vencida, humilhada e
semeou as sementes do totalitarismo na Europa. Corbet diz que o filme
não retrata Hitler, ou o ditador fascista da Itália, Benito Mussolini,
os dois principais ditadores da época. Mas ele retrata alguém que será
uma surpresa para o público.
"Este primeiro longa do diretor americano, de 27 anos de idade, Brady
Corbet combina um elenco europeu excelente, direção de arte grandiosa e
uma pontuação de trovão por Scott Walker, mas o resultado é uma
miscelânea embaraçosa que é muito difícil de seguir", escreveu Deborah da The Hollywood Reporter. Deborah chamou o filme de "uma parábola embaraçosamente muito ambiciosa."
Ainda assim, soa como um estudo interessante do personagem e vale a pena
pagar o preço do ingresso para ver como Pattinson lida com o papel.
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