Publicado em:21 de outubro de 2015

Cinematógrafo: A atuação de Robert Patiinson dá sentido ao filme A Infância de Um Líder



Os brotos do totalitarismo europeu em esteia discreta do americano Brady Corbet.

A ambição desmedida de um projeto pode indicar até mesmo as melhores intenções. O jovem diretor americano Brady Corbet, ex-ator em filmes como Melancholia e Martha Marcy May Marlene, em seu trabalho de estréia de tentar condensar tantos temas e para contar uma metáfora histórica complexa, e distópico ao risco de ser arrogante e pretensioso. Na verdade, se não se deixa levar pelo charme da história martelado por uma trilha sonora poderosa (Scott Walker) e bem interpretado por um elenco interessante e teimoso em dissecar as intenções ambiciosas do diretor, em seguida, A Infância de um líder pode ser um filme também agradável.

Vagamente baseado em um conto de Jean-Paul Sartre e filmado em 35mm, o filme conta, em quatro atos, a vida da pequena vila perto de Prescott em Paris, onde ele estava hospedado com seus pais, no período em que o pai, assessor do presidente dos Estados Unidos - Wilson, trabalhando com as negociações estressantes definição do que vai se tornar o infame Tratado de Versalhes, logo após o fim da Primeira Guerra Mundial. Cada capítulo atinge o seu clímax com birra de uma criança particular, o que inevitavelmente leva à redefinição contínua do saldo da família do poder, no que é uma clara e delicada ao mesmo simbolismo do mal do fascismo que em breve infecta a Europa. O tema central do filme explode em um alto e chocante final (não vamos revelá-lo) que clarifica a distópica natureza profundamente política, mas também ideologicamente ambígua. E, na verdade, um pouco "arrogante".

É certo e cheio de citações e cinéfilo estilístico, Haneke por Lars von Trier, com clássicos da Dreyer e Jean Vigo, A Infância de um Líder joga obsessivamente com todos os elementos cinematográficos que tem disponível para construir sua metáfora do totalitarismo: o confronto entre o mundo estéril e covarde de diplomatas de ambos os sexos, ao contrário doméstico e vibrante, que envolve o bebê (com as três figuras femininas muito diferentes que dirigem sua vida: a mãe austera, a governanta gentil e professora de Francês interpretada por Stacy Martin), as ansiedades religiosas, a música alta, fotografia opressiva, os diálogos suspensos.

Em meio a um grande elenco, Robert Pattinson com uma atuação de apenas dez minutos dá sentido a todo o filme. Destaco também a bela Bérénice Bejo no papel da mãe cruel do personagem principal e Liam Cunnnigham (Game of Thrones) como diplomata.


Apesar de tudo, um bom começo para Brady Corbet.



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