Publicado em:26 de setembro de 2014

Nova Entrevista da Dakota para o ‘Collider’


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Dakota Fanning esteve ocupada. Ela esteve trabalhando arduamente em toda sua vida, mas nos últimos três anos, ela fez Agora e Para Sempre, A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2, The Motel Life, Very Good Girls, Night Moves e agora ela tem The Last of Robin Hood à caminho também. Ela estrela neste como Beverly Aadland, uma jovem atriz que acaba chamando a atenção da grande estrela Errol Flynn (Kevin Kline). No final, ela se apaixona por ele e os dois entram num caso amoroso enquanto a mãe de Beverly, Florence (Susan Sarandon), fica junto para supervisionar.

Com The Last of Robin Hood fazendo sua trajetória nos cinemas selecionas em 29 de agosto, tivemos a chance de sentar com Fanning e discutir como ela esteve escolhendo seus papéis ultimamente e como foi pular nesta história verdadeira. Clique no leia mais para saber o que ela disse sobre trabalhar com Kline e Sarandon, honrando a verdade da situação ao fazer da personagem sua, como ter trabalhado como um ator infantil a ajuda hoje, a adaptação do livro para o filme de Brain of Fire e muito mais.

Você pode me contar um pouquinho sobre o seu processo para tomar decisões? Eu acho que nos últimos três anos, você esteve em pelo menos cinco filmes que estrearam e todos eles são muito diferentes.

Dakota Fanning: Sério? [Risos] Eu não sei. Sendo uma atriz, você faz filmes e então você segue em frente e, depois, você volta por um dia e conversa com algumas pessoas num quarto de hotel e, então, você segue em frente de novo e depois você vai para uma exibição e segue em frente novamente. Você obviamente se lembra daquilo, mas eu não acompanho tanto assim. Eu apenas faço os filmes que me atraem e com as pessoas que quero trabalhar.

Há algum gênero específico ou um tipo de personagem no qual você se encontra mais atraída do que nunca agora?

Dakota Fanning: Eu acho que sempre fui atraída – quero dizer, este filme não é uma história simples, mas na verdade, no fundo, é um tipo de história simples e eu gosto muito de filme que são apenas sobre a interação humana, de pessoas e relacionamentos, e experiências da vida. Eu aprecio isso e aqueles tendem a serem os tipos de filmes pequenos e é isso que tenho feito ultimamente, eu acho.

Posso ver essa mesma descrição sendo aplicada a Night Moves agora que você disse isso. É focado num grande evento, mas ele tem conexões humanas e simplesmente no fundo dele.

Dakota Fanning: Sim, sinto que os melhores filmes tem isso. Se você o faz sobre todas as loucuras que acontecem, você perde a visão das pessoas e no que você vai se conectar? Você não pode se conectar com uma explosão.

Você tem algum interesse em fazer um filme de grande orçamento e cheio de ação novamente? Eu acho que seu último foi Crepúsculo e esse foi há um tempo já.

Dakota Fanning: Verdade. Sim, eu sinto que se você diz que nunca fará algo numa entrevista, é tipo, a coisa mais estúpida que você pode fazer. Estou totalmente aberta a qualquer coisa. Estou numa fase da minha vida que estou aberta a tudo e qualquer coisa, então tenho certeza que farei. Eu espero fazer. Mas eu também não escolho filme baseado no tamanho deles.

Provavelmente essa é uma boa abordagem! E parece que você estava fazendo exatamente isso porque todo papel que te vi nos últimos anos tem sido tão profundos e diferentes.

Dakota Fanning: Sim, eu serei honesta, eu acho que isso é importante também. Eu penso que é importante se desafiar e desafiar as ideias de outras pessoas do que você é como um ator e também mantêm isso interessante para si mesma.

Há algum desafio em particular que você encarou neste que você nunca experimentou antes?

Dakota Fanning: Quero dizer, tudo. Eu já interpretei uma pessoal real antes, mas toda vez você tem certa responsabilidade porque é uma situação verdadeira e uma pessoa verdadeira que viveu e experimentou todas estas coisas, então isso sempre é um desafio e é um desafio fazer um filme que é de um período de tempo diferente. [É] emocionante trabalhar com tais grandes atores.

Você sabia quem estava envolvido quando assinou o contrato?

Dakota Fanning: Sim, eu sabia.

Você já trabalhou com muitos talentos incríveis antes, mas quando ouve que Kevin Kline e Susan Sarandon estão envolvidos há algum fator intimidante em jogo, afinal?

Dakota Fanning: Eu não fiquei intimidada. Eu simplesmente fui atraída a ele por causa disso. É tipo, como você não pode fazer um filme onde vai trabalhar com Kevin Kline e Susan Sarandon interpretará sua mãe? É uma grande oportunidade. Foi tão incrível conhecê-los e trabalhar com eles. Eu realmente amei cada minuto. Então sim, esse foi um ponto muito emocionante.

Como foi sua primeira conversa com Kevin? Eu sinto que não há uma forma de fazer isso sem ser, de algum jeito, estranho.

Dakota Fanning: Não! Kevin é tão legal e engraçado. Ele simplesmente te deixa à vontade porque ele é muito divertido. Quando eu o encontrei pela primeira vez ele já tinha cabelo escuro e já estava bronzeado e já estava meio que no estado de espírito do Errol. Haveria momentos onde eu falaria com o Errol e momentos onde eu falaria com o Kevin, e então eu o vi após o filme estar pronto e fui até a casa dele e jantei com ele e sua família e ele voltou a aparência sábia de Kevin e eu estava como, ‘Deus, isto é tão estranho. Eu conheço você como esta pessoa e agora você é esta pessoa.’ Foi engraçado.

É difícil se retirar deste mundo, especialmente durante algumas cenas mais intensas? Eu imagino que deve ser difícil deixar isso de lado.

Dakota Fanning: Eu acho que sempre fui capaz de deixar as coisas de lado. Eu acho que tem algo a ver, talvez, com começar tão jovem e apenas fingir estar interpretando num minuto e depois não, e fazer isso e ter que ir para a escola. Você sabe, eu tinha que fazer, então sempre fui capaz disso. Quero dizer, há alguns dias onde é intenso e você está naquilo apenas até um ponto, mas tenho tanto prazer de conhecer pessoas no set e ter relacionamentos com eles que você é simplesmente tão intensa o tempo todo, que você se perde nisso, eu suponho.

Há outras coisas que você é capaz de fazer agora que você pensa que está diretamente relacionado por ter começado tão jovem? Há lados positivos ou, talvez, negativos de começar quando criança?

Dakota Fanning: Quero dizer, eu acho que é tudo positivo. Eu tive tantas experiências diferentes com tantos tipos de atores diferentes, diretores e equipes e eu sei que aprendi demais sobre as diferentes formas de fazer filmes e os processos diferentes das pessoas, então eu meio que tenho um banco de dados no meu cérebro para recorrer, o que é incrível. Lado negativo? Isso não afetou negativamente a minha vida. Verdadeiramente. Então sim, eu acho que apenas a experiência, apenas ter a experiência para recorrer é útil quando você está tentando descobrir coisas no set. Você está como, ‘Oh, como fizemos isso daquela vez?’.

Você sempre troca ideias com sua irmã agora?

Dakota Fanning: Minha irmã e eu, nós não falamos muito sobre atuação. Eu acho que iriamos rir uma da outra se falássemos. [Risos] Nós somos mais apenas irmãs. Nós falamos sobre outras coisas. Nós falamos sobre no máximos tipo, você sabe, ‘Oh, aquela pessoa era legal? Oh, esta pessoa disse esta coisa engraçada.’ Eu sei onde ela está e com quem ela está trabalhando ou qual filme ela está fazendo, mas nós realmente não falamos muito sobre atuação. Eu acho que nos sentiríamos muito forçadas. Seria vergonhoso por alguma razão. [Risos]

Você já trabalhou com dois diretores antes?

Dakota Fanning: Não, esta foi minha primeira vez.

Como foi para você? Foi insano ver aquele processo e como eles fazem o trabalho?

Dakota Fanning: Sim, eles tiveram uma grande e longa relação com este projeto e com estes personagens, e então ambos tinham muito conhecimento dele. Foi legal ter duas pessoas para colaborar e eles são caras incríveis. Muito gentis.

Quanto de colaboração criativa há nisto? Você sente a pressão de manter a história ou transformá-la em algo que é seu?

Dakota Fanning: Eu acho que você meio que faz ambos e penso que é isso que eu tentei fazer, onde você mantêm o que acontece porque é real e, você sabe, essa é a história então você a acompanha, mas há alguns detalhes que você que deixar passar e deixá-los sendo uma coisa sua. Eu acho que é uma mistura de ambos. Eu penso que é fácil se atolar em quer que tudo seja assim e tentar torná-lo totalmente preciso. Você só pode fazer isso até porque não estamos nos anos cinquenta e não sou Beverly e posso nunca ser exatamente ela.

Você fez muitas pesquisas antes de entrar nisto?

Dakota Fanning: Eu realmente não fiz. Eu fiz pesquisas para saber no máximo como ela parecia em termos de aparência nas fotos, qual era seu corte de cabelo e coisas assim, mas não há muito lá fora sobre a história da perspectiva de Beverly.

A primeira coisa que fiz quando descobri que iria cobrir isso foi ir a página dela na Wikipedia e há somente pouquíssimas informações.

Dakota Fanning: Exatamente. Tudo que eu tinha foi da perspectiva da Florence ou de alguma fonte, desta pessoa ou daquela pessoa. Eu apenas queria focar no roteiro e criar algo que era meio que meu próprio ponto de vista.

Há algo que você pegou do roteiro, talvez até o menor detalhe de todos, que ajudou muito a colocar a personagem em perspectiva para você?

Dakota Fanning: Eu acho que no começo quando a vemos e você vê a relação dela como que ela está fazendo, cantando, dançando e atuando, e como ela pode totalmente dominar ou largar isso. Eu também acho que quando ela se aproximou para conhecer Errol Flynn, sua espécie de indiferença sobre conhecê-lo, o que simplesmente vem de ser muito jovem e simplesmente meio que cegamente confiante, eu acho que isso diz muito sobre ela. Ela não ficou realmente impressionada pelo Errol. Ela foi até certo ponto e queria agradá-lo porque é isso que sua mãe a ensinou, mas ela também era muito certa de si mesma e achei isso muito interessante.

Você tem uma opinião sobre o que ela fez com ele? Às vezes, estou assistindo isto e pensando, ‘Isso é totalmente errado,’ mas daí será muito difícil olhar novamente para o fato de que eles realmente pareciam se amar.

Dakota Fanning: Sim, eu não me importo se é certo ou errado. Isso aconteceu, então não importa, você sabe o que quero dizer? É algo como, isso aconteceu então minha opinião certamente não importa. Estou apenas retratando-os e eu acho que quando você interpreta qualquer personagem, você não pode julgar o que eles estão fazendo sendo a pessoa que os interpreta.

Uma coisa que eu achei muito interessante sobre seu trabalho aqui é que Beverly nunca diz como ela está se sentindo. Outras pessoas dizem por ela, mas ela nunca realmente fala. No entanto, quando estou te assistindo neste filme, eu ainda consigo imaginar isoladamente o que Beverly está pensando pelas reações. Esse efeito foi algo que você pensou enquanto estava performando no set?

Dakota Fanning: Eu acho que há duas histórias acontecendo comigo como qualquer personagem; há a história que está acontecendo e as coisas que você fiz e o que as outras pessoas dizem, e então eu acho que há a vida interior da personagem. Se você pensar sobre a vida real, metade das nossas vidas é gasta dentro de nossas próprias cabeças e em nossos próprios pensamentos. Então sim, eu tento e deixo a audiência nessa vida também.

Para finalizar, o que você está fazendo em seguida? Eu sinto que após disto e de Night Moves você realmente precisa de uma comédia boba.

Dakota Fanning: [Risos] Sim! Não, não tive essa sorte. Eu fiz um filme com Richard Gere que é chamado Franny e também estou fazendo um filme que é baseado num livro chamado Brain on Fire.

Eu aposto que fui o único a perguntar sobre ele na conferência de Night Moves.

Dakota Fanning: Oh sim, você foi!

Sinto que estou muito consciente da encefalite porque havia tanto para falar sobre isso, mas sério, eu não sei o que acontece com pessoas que realmente tem isso.

Dakota Fanning: Sim, e esta é uma doença rara. É tipo aquela que ninguém pega!

Você vai entrar nisso em breve?

Dakota Fanning: Ainda está nos estágios iniciais, com certeza, mas eu estou muito ansiosa para isso.



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