"O mais importante é ser legal!". Depois de cinco anos aos olhos do furacão, eu finalmente entendi. Nós sempre notamos algum desconforto nele: "Até David Cronenberg me chamar para filmar Cosmópolis, eu sentia que fazia papéis que na realidade não fui eleito. Pela primeira vez, tive a impressão de que me escolheram pelo meu talento." Deixe claro que com Pattinson houve um mal-entendido do qual ele está consciente e que tem a ver com a imagem de ídolo teen criado depois de estrelar a saga Crepúsculo. "As pessoas têm me visto nestes filmes e tem tirado a sua própria conclusão sobre mim. É normal." Assim, ele prometeu fazer só o que gosta. Ele começou por aproveitar em ser o rosto da Dior para realizar um sonho: filmar um spot com Romain Gavras, o ultra moderno diretor dos video clipes de MIA e Justice.
Por fim, ele entendeu que ser legal é a condição para que o cinema independente se interesse por ele. Logo trabalhará com Werner Herzog junto a James Franco e Naomi Watts, e acaba de filmar The Rover, o primeiro filme de David Michôd, roteirista que está num auge próximo a Edgerton-uma gangue com a qual é conveniente estar perto para que sejam aceitos os fãs do cinema indie-. Além disso, ele se reencontrará com Cronenberg em Maps To The Stars com um roteiro de Bruce Wagner, estrela das novas letras americanas. Em suma, por mais que se esconda por trás de seu personagem esquisito atormentado, não falta lhe determinação. Afinal, DiCaprio também precedeu a gritaria de jovens enlouquecidas e Brad Pitt e mostrou o peitoral antes de David Fincher, Neil Jordan ou Terry Gilliam lhe derampersonagens de peso.Frágil, comovedor e irresistivelmente sexy, apesar dele, Pattinson, o ídolo das teenegers, ter se tornado um homem.
Ps: Apesar de ter sido publicada hoje pela Elle Espanha, ela não é nova pra nós certo? Apenas um repeteco de tudo que já vimos anteriormente.
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