Publicado em:25 de outubro de 2013

Entrevistas com Ashley para Hollywood Reporter, Pop Stop TV e About Movies

Ashley Greene


"Eu estou tão impressionada que THR e Valentino tenham sido capazes de conseguir reunir todas essas mulheres ocupadas e poderosas em uma sala ao mesmo tempo,” Greene disse, usando um vestido bordado floral com o qual ela estava obcecada.

A estrela concordou com o escritor de estilo da THR, Merle Ginsberg, que redigiu a edição da revista “Power of Style”, que concorda que poder e estilo realmente andam lado a lado.

“Estilo é se permitir,” Greene disse. “Há algo sobre roupas que você se sente bem nelas e elas te dão uma carga extra de confiança. Eu amo que agora há um foco dentro na indústria.“



R: Eu sei que você é uma grande fã de rock n'roll, Ashley, e recentemente abriu para Muse no iHeart Radio Music Festival, certo?

A: Sim.

R:Como foi interpretar Lisa?

A: Foi muito engraçado. Eu acho que porque ela ficava nos bastidores, e coisas como essas, e provavelmente todos os personagens que eu consegui ver no CBGB. Mas, você sabe, ela estava nesse mundo. Então eu meio que consegui experimentar isso, e ter isso, e ser a estrela do rock porque essa é uma palavra pesada. Eu digo, sim, é como um grande choque, é tipo ‘ai meu deus, você consegue imaginar tendo que interpretar Blondie?’ Mas foi muito engraçado. Sabe, foi algo que eu nunca experimentei antes porque Lisa Kristal é um dos produtores e ela estava no set e, então, era aterrorizante ter que interpretar a pessoa que estava na sua frente mas foi também incrível ter alguém para responder todas as suas perguntas. E eu ouvi histórias sobre punk rock e CBGB que ninguém mais ouviu. Então foi uma coisa realmente legal.

About Movies

Punk está de volta aos holofotes com a estreia de CBGB, um filme cheio de música baseado no clube de NYC de Hilly Kristal e no envolvimento no gênero musical. Nos anos 1970, CBGB, o clube de Kristal (Country, BlueGrass, e Blues) foi palco para artistas como The Ramones, Talking Heads, Dead Boys, Blondie, Patti Smith, e Iggy Pop, e o filme se passa em como era dentro do movimento punk durante os anos que foi criando raiz como gênero reconhecível.

Dirigido por Randall Miller a partir de um roteiro de Miller e Jodi Savin, CBGB traz um elenco liderado por Alan Rickman como Hilly, Ashley Greene como sua filha Lisa, e Donal Logue como amigo de Hilly e sócio. Malin Akerman, Rupert Grint, Justin Bartha, Johnny Galecki, Ryan Hurst, e Freddy Rodriguez aparecem em papeis de coadjuvantes, ajudando a trazer vida à vibe dos anos 70 de NYC às telas.

Em divulgação para o lançamento do filme nos cinemas, por XLrator Media em 11 de outubro de 2013, eu conversei com Greene sobre seu papel em CBGB e sobre a mulher cuja qual ela interpreta no filme.

Em qual ponto do processo você conseguiu falar com a verdadeira Lisa Kristal?

“Bem no início, honestamente. Eu pedi para conversar com ela logo quando começamos a desenvolver o personagem porque eu percebi que não havia forma de começar a criar esse novo mundo e personagem antes de falar com ela. Faz com que meu trabalho seja muito mais fácil ter a pessoa que estou interpretando para se conversar sobre todas as escolhas que estou fazendo e ficando mais confortável com elas, sabendo que eu só preciso perguntar à ela e ela irá me falar. Então nós começamos a nos falar pelo Skype bem no início e então nos encontramos logo quando eu fui ao set.”

O quanto o roteiro mudou ou evoluiu baseado no que você aprendeu com Lisa?

“Não mudou terrivelmente, mas há certamente… um pouco de diálogo que mudou. Jody [Savin] e Randall [Miller] são bastante próximos e amigos de Lisa, então quando eles estavam escrevendo o roteiro, eles estavam falando com ela durante todo o tempo. Mas então eles também estavam abertos a qualquer ideia e palpites e mudanças que eu tinha. Foi prazeroso fazer porque você realmente nunca sabe o que vai acontecer. Algumas pessoas são muito cautelosas sobre o que elas escreveram. Foi uma atmosfera muito aberta, segura e de colaboração.”

Quando você estava conversando com Lisa, houve alguma coisa em particular que você foi capaz de pegar no ar e dizer, “É como eu me encaixo no personagem?”

“Apenas ao falar com alguém e ter uma noção de como suas performances são, sua personalidade e seu temperamento, você consegue calcular isso com a pessoa, então isso foi de grande ajuda. Logo que começamos a falar sobre o pai dela, eu instantaneamente senti o amor que ela sentia por ele e sabia que o que era mais importante para ela era que o público sentisse esse relacionamento entre os dois e visse o amor por trás dos atos e palavras. Ambos são personagens muito fortes e tendem a ser cabeça-duras. Ela era muito mais voltada para o negócio e ele era muito mais artístico do que ela. Juntos como uma equipe, apesar de suas diferenças, eles acabaram trabalhando muito bem juntos, mas chegar nesse ponto foi um caminho duro. Você vê que no filme há um monte de temperamentos estourantes e comentários sarcásticos. Eu só queria ter certeza de que eu era capaz de interpretar esse amor por trás dessa coisa toda em vez de meio que fazê-los raivosos e argumentando o tempo todo.”

É tão interessante que um monte de vezes ela parece mais como o pai e ele parece mais como a criança. Eu acho que esse era um aspecto interessante da relação deles.

“Definitivamente. É completamente cativante nisso que ele não entende que há um outro lado em administrar um negócio. Ele, abençoe seu coração, era tão apaixonado e amava tanto música e arte que falhou ao pensar sobre o lado comercial das coisas. Ela tinha que ir e falar, ‘Há consequências para suas ações e há regras para seguir.’ Eu instantaneamente segui a mesma coisa, que ela era, muitas vezes, o adulto em toda a situação.”

Eu amo a sua relação com Alan Rickman nas telas. O quão fácil foi para vocês dois trabalharem juntos nessa relação nas telas?

“Foi fácil e divertido. Eu não vou mentir, eu estava um pouco nervosa. Eu não sabia o que esperar. Ele é uma presença forte. Ele é um ator respeitado e fenomenal e então eu estava muito nervosa para ver como ele seria. Ele foi definitivamente o zelador fora do set. Eu acho que nas telas, ele era o adulto. Mas fora das telas, ele estava lá e se certificava de que eu estava confortável. E nós falamos sobre várias coisas. Foi muito, muito legal de fazer parte do filme. Eu acho que ele é um dos atores que eu definitivamente irei me lembrar de com quem trabalhei e do tipo de experiência e impacto que ele teve.”

Eu gostaria de ter visto um pouco mais de você e Alan juntos interagindo. Parece que poderia ter seu próprio pequeno filme ou seu próprio spin-off.

“Obrigada. Eu não teria recusado mais algum tempo com Alan Rickman. Eu acho que foi interessante; eles tiveram que balancear isso. Mas eu amo o fato de que eles estão no meio desse mundo louco, o coração por trás de tudo. Eu acho que esse foi um elemento legal de se colocar.”

Você tinha alguma ideia sobre esse cenário punk e sua origem antes de você fazer o filme?

“Eu estava consciente sobre, eu acho que é o melhor jeito de se colocar em algo, mas eu definitivamente não era bem informada. Eu não sabia da extensão do impacto que esse movimento punk teve nas pessoas. Eu acho que foi pouco tempo antes de eu nascer que toda essa coisa aconteceu. Assim que assinei, eu tinha algumas pesquisas feitas e essa coisa toda para entender isso. Eu acho que isso completamente interessante que sempre que você ver esse filme, é muito menos violento e com menos julgamento do que você pensaria. É definitivamente louco e há excentricidades loucas, mas eu acho que há um elenco nesse filme que você não necessariamente iria pensar em, sempre que você pensasse em CBGB e o movimento punk.”

Meio que romantiza o tempo todo, você não acha?

“Sim. E eu acho que as pessoas veem as performances e veem o que os artistas querem que eles vejam no ato, mas não veem os bastidores e tudo o que acontecia e de onde essas pessoas vinham. Eu gostei da direção pela qual Randy levou o filme.“



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