Antes de ir ao cinema para assistir "Sem Saída" (Abduction - 2011), o novo filme do diretor John Singleton, que estreia na sexta-feira, é necessário dissociar a imagem de Taylor Lautner do seu personagem em "A Saga Crepúsculo", o lobisomem Jacob Black.
Esqueça Jacob porque Lautner conseguiu seguir adiante ao assumir com competência um papel que pode consolidá-lo como novo astro de filmes de ação.
Aos poucos, esse jovem de 19 anos conquista seu lugar em Hollywood, tornando-se um dos nomes mais importantes de sua geração. O ator amadureceu como profissional e isso é inegável. Basta lembrarmos de seus papeis em "As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl 3D" (The Adventures of Sharkboy and Lavagirl 3-D - 2005), "Doze é Demais 2" (Cheaper by the Dozen 2 - 2005) e na primeira parte de "Crepúsculo" (Twilight - 2008), quando atuou somente em poucas cenas e quase perdeu a oportunidade de continuar na saga vampiresca que o alçou ao estrelato; e compararmos com sua atuação em "Sem Saída", filme em que pôde mostrar nas telas suas habilidades como campeão de karatê, arte marcial que pratica desde a infância e o ajudou na composição desse personagem.
Em "Sem Saída", Lautner vive Nathan, um adolescente normal que vê sua vida virar de cabeça para baixo após descobrir sua foto em um site sobre crianças desaparecidas, durante uma pesquisa para o trabalho da escola, feito em parceria com Karen (Lily Collins), sua vizinha. A partir daí, ele tenta desvendar os mistérios sobre o seu passado, sendo procurado pela CIA e se tornando alvo de criminosos.
As cenas da fuga dos jovens são repletas de sequências de ação bem executadas, que nos lembram alguns trabalhos de Tom Cruise. Lautner já declarou que Cruise é um de seus atores favoritos e que o tem como exemplo. E isso parece influenciá-lo bastante. Até mesmo pela maneira em que aparece na tela, tendo seu corpo definido em destaque, tal qual Cruise em produções como "Top Gun - Ases Indomáveis" (Top Gun - 1986), por exemplo.
"Sem Saída" é um filme de ação que mistura drama, suspense e romance adolescente nas doses certas. Não o encare como obra-prima porque ele está bem longe disso. Ele é apenas um filme legal de assistir sem compromisso e que conseguiu atingir seu principal objetivo: entreter a plateia, prendendo a atenção até o fim.
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