SWATH: Contos de fadas sombrios são mais autênticos?
Há muito tempo existe o aspecto “sobrevivência do mais apto” no folclore. Assim como os animais evoluem e se tornam mais adaptados aos seus ambientes ao longo do tempo, histórias como “Branca de Neve” e “A Bela e a Fera” têm resistido durante muitos séculos, melhorando – e tornando-se mais adequadas para o público contemporâneo – ao longo de suas muitas reinvenções.
Essas histórias têm entretido e consolado, assustado e encantado platéias por incontáveis gerações. Muitos dos que estão vivos hoje acham as adaptações da Disney destes contos – desde “Cinderela” a “A Pequena Sereia” – familiares; crianças criadas com filmes de animação enormemente coloridos, alegres e cheios de música podem ver os nossos filmes adaptados dos contos de fadas cheios de ação – três novos “Branca de Neve,” dois “Bela Adormecida”, um “A Bela e a Fera” e um “A Pequena Sereia”, entre outros – com uma curiosa espécie de cautela.
Uma parte desses filmes (que estão em vários estágios de planejamento e de produção) foram arrojados em recontar de uma maneira “dark” os contos familiares. Na Comic-Con desse ano, Charlize Theron comparou a sua personagem de “Rainha Malvada” em “Snow White and the Huntsman” a um “serial killer” (e não foi um desvio total de Theron), a nova “A Pequena Sereia” é baseada no romance de Carolyn Turgeon “Mermaid”, que o Booklist revisou, utilizando palavras e frases como “dark”, “pressentimentos”, “coração partido”, “depressão”, “dor constante”, “conseqüências catastróficas”, “preocupação”, “trágico” e “não exatamente uma acolhedora história para dormir.”
Será que esta “transformação obscura” no cinema de conto de fadas representa um retorno a versões mais antigas e mais proibidas das histórias que a Disney repaginou para as crianças do século 20? Ou estes novos filmes são simplesmente coisas sem importância re-transmissão do conto popular?
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