Publicado em:21 de maio de 2017

Entrevista de Kristen falando sobre Come Swim para AP News


As ambições de direção de Kristen Stewart começaram há um longo tempo quando ela tinha 11 anos em ‘Panic Room‘ de David Fincher.

“Eu estava trabalhando com Jodie Foster e pensei, ‘Eu vou dirigir. Eu vou ser a diretora mais jovem que já existiu,'” Stewart lembra em uma entrevista no Festival de Cannes.

Demorou mais do que ela esperava, mas agora seu curta ‘Come Swim‘, após estrear no Sundance, chegou em Cannes.

Ele anuncia suas ambições como cineasta e abre um novo capítulo na rápida carreira da atriz de 27 anos. Stewart já está desenvolvendo outros projetos e planeja tornar ‘Come Swim‘ um filme de longa duração.

Quando ela disse para Foster que ela finalmente estava fazendo algo, Stewart diz, “Ela falou ‘Cara, a primeira coisa que você vai aprender é que você não tem nada para aprender.'”

‘Come Swim‘, que fará sua estreia mais tarde no site para mulheres Refinery 29, não é sua típica estreia de atores como diretores. É uma representação metafórica de 17 minutos sobre um sentimento, a opressão esmagadora de um coração partido e luto. Um homem está submerso, literalmente, por água em todos os lados.

Stewart descreve o filme como “uma dor engrandecida” e diz que o cenário a assombrou durante 4 anos.

“Você não percebe quando está passando por essas águas, você se sente muito sozinha,” Stewart diz em uma varanda olhando para o horizonte de Cannes. “Todos nós passamos por isso. Quando você está assim, você não participa da vida.”

De muitos jeitos, ‘Come Swim‘ reflete algo essencial sobre Stewart: ela é muito alerta sobre seu ambiente e suas emoções. É uma qualidade que ajudou a fazer com que ela, nos olhos de muitos (particularmente os franceses, que a tornaram a primeira americana a ganhar um César por ‘Clouds of Sils Maria‘) uma artista inquieta, com muita sensibilidade.

“Eu sou tão sensível que me deixa louca,” diz Stewart. “É engraçado que o primeiro filme que eu quis fazer foi basicamente sobre alguém que fica, ‘Você não entende! É horrível!'”

Cannes tem um significado para Stewart, vindo aqui com suas duas colaborações com Olivier Assayas, ‘Personal Shopper‘ e ‘Clouds of Sils Maria‘, e a adaptação de Jack Kerouac ‘On the Road‘.

Ainda assim, vir para Cannes como diretora é o que a maioria dos cineastas sonham.

“Oh meu Deus, eu estou surtando. É louco. Digo, honestamente, eu acho que Thierry (Fremaux, diretor do festival) está sendo legal comigo ou algo assim,” diz Stewart. “Ele disse, ‘Ok, você pode mostrar seu filme aqui.’ E eu só agradeci”

Ficar por trás das câmeras foi também um jeito de Stewart ser o tipo de diretora que ela gosta – uma que que favorece a descoberta ao invés de um roteiro controlado.

“A pior coisa é quando a direção se torna correção,” ela diz. “É tipo: ‘Faça tudo você mesmo, então. Por que você está fazendo filmes?’ Eu não quero ideias em pacotes.”

‘Come Swim‘, abstrato e impressionista, certamente não é isso. Para uma atriz que continua sendo uma atração nas bilheterias, seu filme não está preocupado com as expectativas do público.

Agora, ela está tentando ter mais tempo para dirigir – um desafio para a artista atraída por produções independentes.

“Eu amo atuar também, no entanto. Tipo, eu não quero trocar um pelo outro. Mas atuar em filmes é tão cansativo que eu preciso dizer não. Eu tenho que me permitir não ser gananciosa ou algo do tipo,” diz Stewart.

Fazer ‘Come Swim‘, ela diz, foi a experiência mais divertida em um set.

“Eu olho e vejo tomar forma e fico muito orgulhosa,” diz Stewart. “Não estou nem orgulhosa de mim mesma. Estou orgulhosa do filme.”




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